A acetona apresenta-se como um líquido incolor, solúvel em água e em outros solventes orgânicos, inflamável e de cheiro marcante, algo aromático.
Quimicamente mais conhecida por ‘propanona’, é uma cetona saturada de três carbonos (3 carbonos = PROP; saturada=AN; família das cetonas = ONA), também designada ‘dimetilcetona’, muito pouco nociva, mas muito volátil e inflamável, fervendo a 56,2 ºC.
A acetona foi obtida, pela primeira vez, há mais de quatro séculos, a partir do aquecimento do acetato de chumbo. Curiosamente, na altura, foi chamada ‘espírito de saturno’, pois os alquimistas apelidavam os gases e substâncias voláteis de ‘espírito’, e, porque foi obtida a partir do aquecimento do chamado ‘saturno’, pelas suas propriedades, que evocavam o deus Saturno, que (conta-se) devorou quase todos os seus filhos.
O responsável pela estreia da acetona, Jean Béguin, pensou ter conseguido obter álcool etílico, pelas propriedades semelhantes. De facto, apesar de os séculos seguintes terem trabalhado a acetona a partir de diferentes compostos, os químicos da altura não lhe viam qualquer propriedade diferenciadora.
No final do século XIX, porém, surgiu uma aplicação importante: constituinte da cordite, um explosivo sem fumo, usado como propelente de armas de fogo. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi crucial no esforço de guerra britânico e, com desenvolvimentos tecnológicos, teve um papel igualmente importante na Segunda Guerra Mundial.
A indústria química descobriu uma importante aliada
Desde então, a acetona tem servido uma série de aplicabilidades: intermediária na produção química, solvente de tintas, vernizes e esmaltes, como agente secante ou na extração de gorduras e óleo; em indústrias tão diversas como a do papel, plástico, farmacêutica, limpezas, tintas e similares, madeira e até da chiclete!
Tecnicamente, cerca de 80% da acetona é produzida como um coproduto de fenol: uma vez que na produção de fenol é igualmente produzida acetona, quanto mais fenol é produzido, mais acetona é produzida. As leis de mercado ditam que o preço desta tende, assim, a baixar.
Pela sua versatilidade industrial, a Quimicalis dispõe de acetona com excelentes características físico-químicas:
- Aspeto Límpido
- Pureza > 99,6 %
- Cor < 10 º Hazen
- Densidade 0,796 - 0.798
- Acidez < 20 ppm
- Água < 0,3 m/m
- Cor < 10 ºHazen
- Resíduos < 15 ppm
- Destilação 55,8 ºC - 56,6 ºC
- Diacetona Álcool < 150 ppm
| A Ficha Técnica da Acetona, disponível na Quimicalis, pode ser consultada aqui.