A Quimicalis aliou-se ao Zoo Santo Inácio, apadrinhando o macaco-aranha-de-cara-preta.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (em inglês, IUCN), o Macaco Aranha está classificado como “em perigo”, particularmente devido à sua baixa reprodução: só atinge a maturidade sexual aos 4 anos (os machos aos 5) e, após uma gestação de 7 meses e meio, dão uma única cria; com um intervalo entre duas gestações de 2 a 5 anos.
Desde 2000, no Zoo Santo Inácio, já nasceram seis crias, sendo clara a ambição de mais nascimentos nos próximos anos. Nos bastidores, Veterinários e Tratadores trabalham com esse objetivo.
Para a Quimicalis, "por muito modesto ou mesmo simbólico que possa ser, também as empresas podem - e devem à sua medida - ter um papel na sustentabilidade e apoio à natureza e à reversão do declínio da biodiversidade".
De facto, "os Zoos já não são meras exposições de animais, pois contribuem em muito na preservação; alguns são mesmo a reserva de espécies já extintas na natureza".
Qual a importância deste primata?
De pelo preto e com cerca de 60 cm, o Macaco Aranha é um dos grandes responsáveis pela plantação de árvores: ao ingerir frutos e transportar as suas sementes para outros locais, contribui largamente para a biodiversidade. No seu habitat tradicional - a floresta amazónica, o grande pulmão da Terra - este primata é um ator fundamental.
Além disso, é uma espécie conhecida pelo seu modo de vida verdadeiramente social, vivendo em grupos familiares liderados por uma fêmea.
Em relação à dieta, é composta principalmente por frutas, folhas e insetos, e a sua habilidade para usar a cauda preênsil confere-lhe destreza.
Quando visitar o Zoo Santo Inácio, não deixe de testemunhar as habilidades do Macaco Aranha (6) entre árvores.