20 Fevereiro 2024

Dióxido de Titânio: como um mineral preto resulta num branco puro opaco?

O titânio é o 9.º elemento mais abundante da Terra e, de entre os seus óxidos, destaca-se o dióxido de titânio (TiO2).  

Sob a forma de pó mineral, finamente dividido, inorgânico, não-reativo (inerte) e polar, este óxido assume uma cor branca ou esbranquiçada, que lhe permite refletir praticamente toda a radiação visível que o atinge e resistir à descoloração causada pela radiação UV.

Por não absorver fotões com comprimento de onda na região do visível e do infravermelho, quando a luz incide na superfície, ela é refletida, percebendo-se a cor branca. O dióxido de titânio espalha em torno de 95% da radiação solar incidente, ajudando a diminuir a temperatura da superfície sobre a qual é aplicado. 

Por tudo isto e por ser verdadeiramente versátil, é um dos químicos colorantes mais utilizados, quando se pretende obter um branco puro opaco.  

Ao longo dos últimos 100 anos, foi sendo aplicado em diversos segmentos do mercado, principalmente em tintas, revestimentos, plásticos, perfis de PVC, papel, cerâmicas, e até mesmo em aplicações farmacêuticas, cosméticas, e em tratamento de água. 

De facto, as suas excelentes propriedades óticas, a par do seu alto índice de refração, grande poder acromático, excelente brancura e poder de cobertura, sem toxidade, e grande estabilidade físico-química, possibilitam a sua utilização como pigmento em variadas conceções. 

O dióxido de titânio é responsável por mais de 90% da quantidade total de pigmentos usados em revestimentos e mais de 95% da quantidade total de pigmentos brancos usados em revestimentos. 

Curiosamente, a principal fonte para a sua obtenção é a Ilmenite (FeTiO3), um óxido natural de ferro e titânio, que, por sua vez, apresenta uma cor preta intensa. 


Este óxido está disponível para uso industrial nas suas formas cristalinas mais puras, o anátase e o rutilo, sendo este último o mais utilizado e o que possui maior índice de refração. 


O Dióxido de Titânio QMC 312 da Quimicalis é de qualidade superior 

Pelas suas potencialidades industriais, a Quimicalis disponibiliza o Dióxido de Titânio QMC 312, sob a forma cristalina de rutilo, com caraterísticas físico-químicas de qualidade superior: 
 

  • Poder de tintagem (compara a amostra padrão) ≥ 110 

  • Pureza (TiO2) ≥ 92 % m/m 

  • Teor em cristais Rutilo  ≥ 98 % m/m 

  • Resistividade > 80 m/Ω 

  • pH - 6,0 - 8,5 

  • Absorção de óleo - 17-22 g óleo/ 100g pigmento 

  • Tamanho médio da partícula - 0,32 μm 


O Dióxido de Titânio QMC 312 garante um teor de TiO2 acima de 92%, característica fundamental para um rutilo. Além disso, e de modo a ser possível a máxima dispersão de luz, também o tamanho de partícula é relevante para um dióxido de titânio. Para uma excelente dispersão da luz, o tamanho de partícula deverá estar no intervalo entre 0,20 μm a 0,40 μm. 

Outro atributo a considerar na utilização de dióxido de titânio é a absorção de óleo, que, quanto mais elevada for, mais absorção provocará, levando a uma maior opacidade e menos brilho para um revestimento. Na Quimicalis, o valor do Dióxido de Titânio QMC 312 situa-o na gama mais baixa de absorção, de 17 a 22 g de óleo por 100g de pigmento.

Cada lote é objeto de análises químicas, bem como relatório, emitido por laboratório credenciado externo, de forma a garantir os parâmetros de qualidade do Dióxido de Titânio QMC 312. 

| A Ficha Técnica do Dióxido de Titânio QMC 312 (Rutilo), disponível na Quimicalis, pode ser consultada aqui.